
Dizem por aí que o artesão é um cara arredio às mudanças, ao computador, será isso verdade?
É comum, hoje em dia, entrarmos num site de busca, digitarmos lá “comprar artesanato” e em seguida obtermos mais de 500 opções de sites que oferecem esse serviço. Portais, classificados, lojas virtuais, especializadas ou não e um sem número de propagandas, de todas as partes do Brasil e do mundo. Se digitarmos somente “artesanato“ vai passar dos 8.000.000 de resultados!
O artesanato está na rede e o artesão também.
Claro que dá pra sobreviver sem um computador, nada supera aquele bom convívio na praça da feira, a troca de cartões de visita, a lojinha, a exposição, tudo funciona normalmente sem a Internet.
Mas quem negaria a oportunidade de multiplicar sua presença no mercado? Ficar mais conhecido, ter trabalhos publicados em um site, vender mais, ser convidado para feiras, ter novos aprendizados, chances de crescimento e de inovação. A Internet não veio substituir a nossa rotina. Ela veio acrescentar.
Temos mais endereços: do atelier, da lojinha e outro na rede. Temos mais caixas de correio, as do carteiro e as eletrônicas, não dependemos mais do deslocamento físico nem para visitar um cliente, um fornecedor, nem para fazer um pedido de matéria-prima ou mesmo para vender. Temos até mesmo fóruns a disposição que nos permitem dialogar a vontade.
Basta ter um computador e boa vontade, a gente tropeça um pouco no início, mas logo tudo se torna parte de nosso dia-a-dia. Foi assim com o telefone e hoje todo mundo tem uma coisinha daquelas no bolso.
Não concordamos que o artesão é esse cara avesso às inovações. Artesão não tem idade, não tem título de pós-graduação em artesanato, seu trabalho sai da sua criatividade, da inspiração, do esforço que alia trabalho manual e administração própria. Um “cara” que tem coragem de acreditar em si mesmo, definitivamente, não tem medo do computador.
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